quarta-feira, 28 de maio de 2014

Notas do mercado imobiliário

REGISTRO ELETRÔNICO
Inicia no dia 8 de julho a obrigatoriedade de todos os cartórios de imóveis do País estarem com o registro eletrônico de documentação imobiliária disponível ao público. Com isso, começa o processo que pretende extinguir, ao longo do tempo, escrituras, contratos e outros instrumentos físicos. A ideia é que, no médio prazo, o mercado imobiliário deixe de operar com papel.
SÓ COM ASSINATURA DO CORRETOR
O Piauí inovou e tornou lei a obrigatoriedade de se inserir em todas as escrituras públicas e contratos de financiamento imobiliário, o nome do corretor de imóveis responsável, juntamente com o número da sua inscrição no CRECI/PI. Em projeto que tramita no Congresso Nacional, objetivando regulamentar a profissão, existe disposição assemelhada.
CONDOMÍNIO DE UNIDADE NOVA
Apesar de algumas construtoras transferirem aos adquirentes de unidades novas a responsabilidade pelo pagamento dos gastos condominiais, antes mesmo da entrega das chaves, o fato é que ninguém é responsável por tais despesas se ainda não está morando no imóvel. Tanto a jurisprudência quanto a doutrina têm entendimento majoritariamente favoráveis aos compradores.
SÃO PAULO NA LIDERANÇA
Como não poderia deixar de ser, a região metropolitana de São Paulo lidera com folga o mercado imobiliário brasileiro. Segundo o Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro, da Lopes, o Valor Geral de Vendas (VGV) na região superou a casa dos R$ 33 bilhões, concentrando 37% do total nacional. Só em 2013, foram lançadas quase 69.000 unidades.
BRASIL GANHA PRÊMIOS
O bairro planejado Reserva do Paiva, no município de Cabo de Santo Agostinho (PE), e o Centro Empresarial do Senado, na cidade do Rio de Janeiro, deram ao Brasil as primeiras colocações em duas categorias no FIABCI Prix d´Excellence, premiação internacional no setor imobiliário. O primeiro é um projeto residencial e o segundo de escritórios.
FRAUDES NO PMCMV
Embora seja uma operação difícil de ser posta em prática, o Governo Federal e a CEF dizem que começarão a fiscalizar casas e apartamentos vendidos dentro do Programa Minha Casa. Minha Vida, para verificar se estão sendo habitados pelos mutuários. Em todo o País, é grande o número de denúncias envolvendo a revenda e a locação desse tipo de imóvel.
COMPRA ROMPE LOCAÇÃO
É o adquirente de um imóvel alugado, e não quem o está vendendo, o titular do direito de despejar o inquilino. E isso se, no prazo de 90 dias, contados da data do registro do instrumento que formalizou a aquisição no Cartório de Imóveis, o comprador notificar o locatário, por escrito e com comprovação de recebimento, a desocupar o imóvel em no máximo noventa dias.
CRÉDITO IMOBILIÁRIO TEM ESPAÇO
Não há duvida que o volume dos empréstimos imobiliários no Brasil, inferior a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ainda pode crescer muito. Basta olhar os maiores mercados latino-americanos, México e Chile, onde tal relação é bem superior. Recursos não faltarão, já que o FGTS é fonte inesgotável e os depósitos em poupança continuam firmes.
LAZER ACIMA DE TUDO
Cada vez mais exigente, a nova classe média aceita receber apartamentos com áreas privativas menores, desde que os empreendimentos ofereçam bons espaços de lazer condominiais. Por conta disso, salão de festas equipado, academia, parquinho, piscina e churrasqueiras, entre tantas outras alternativas, são hoje importantes na hora de se fechar um negócio.

Fonte: http://www.cam.adv.br   

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Financiamento imobiliário na HP 12c





Segue abaixo informações muito úteis para o dia a dia do corretor de imóveis ou quem desejar calcular o financiamento imobiliário com a HP12c. Neste exemplo mostraremos os dois sistemas de amortização das parcelas utilizados pelas instituições financeiras, sendo eles, o Price e o SAC. Inicialmente vamos descrever as funções das principais teclas da calculadora financeira HP 12c.:

n = prazo (número de parcelas do financiamento, por exemplo)
i = índice (taxa de juros aplicada de período a período - se a periodicidade das parcelas for mensal, a taxa de juros deve ser mensal)
PV = Valor Presente (valor a ser parcelado - valor do financiamento sem juros)
PMT = valor da parcela
FV = Valor Futuro (por exemplo, o valor final do financiamento, já com os juros)
CHS = tecla para a troca do sinal (de positivo para negativo ou vice-versa - Change Signal)

Importante dizer que a calculadora não faz milagres! Ela precisa de um mínimo de informações para nos apresentar um resultado correto.

CALCULANDO O VALOR DAS PARCELAS DE UM FINANCIAMENTO (TABELA PRICE)
Para este cálculo, precisamos informar à calculadora os seguintes dados:

- prazo (n)
- taxa de juros (i)
- valor a ser financiado (PV)

Suponhamos que queiramos saber o valor da parcela de um financiamento de R$ 300.000,00 com taxa de juros mensais de 1%, para quitação no prazo de 360 meses.

Temos:

n = 360
i = 1
PV = 300.000,00
PMT = ?

Basta inserirmos os valores na calculadora. O processo inteiro é o seguinte:

(costuma-se limpar a memória das teclas financeiras antes de inserir os dados para evitar erros, da seguinte forma: Pressione "f" "FIN")

"300.000,00 PV 1 i 360 n PMT" = [3.085,84] (resultado para PMT = valor da parcela)

Podemos, assim , descobrir qualquer valor oculto, desde que informemos à calculadora todos os outros valores.
Para calcular quanto o cliente pode financiar (PV), por exemplo, devemos ter as demais informações, como prazo (n), taxa de juros (i) e valor da parcela que ele pode pagar (PMT). Depois de "alimentar" a sua calculadora com as informações conhecidas, pressione a tecla correspondente à única informação que você não inseriu, neste caso o Valor Presente (PV) ou valor do financiamento.
Da mesma forma, para calcularmos o prazo do financiamento (n), devemos informar o valor presente (PV), a taxa de juros (i) e o valor da parcela (PMT).


CALCULANDO O VALOR DAS PARCELAS DE UM FINANCIAMENTO (SAC)
Para facilitar o entendimento, vamos utilizar os mesmos valores de referência acima.

O processo de cálculo é o seguinte:

300.000,00 ENTER 1% X><Y(tecla FIN) 360 ÷ = [833,33] (valor da última parcela)
+ =  (O resultado será: 3.833,33 correspondendo ao valor da primeira parcela)

Lembrem-se que no SAC (Sistema de Amortização Constante), o valor da parcela é determinado pela amortização do valor financiado + juros sobre o saldo devedor, de modo que as parcelas possuirão valores decrescentes - diminuirão no decorrer do financiamento).


CALCULANDO A TAXA DE JUROS MENSAIS COM BASE NA TAXA ANUAL
Para este cálculo, vou utilizar a fórmula mais fácil possível.
Converteremos a taxa anual de 9,5% ao ano para a taxa de juros mensais, a ser utilizada nos cálculos anteriores.

Primeiramente, para termos a taxa "inteira", vamos alterar a quantidade de dígitos depois da vírgula a ser apresentada no visor da calculadora. O procedimento é o seguinte:

f 7 (sempre que pressionamos o "f" seguido de um número, estamos dando a ordem à calculadora para que mostre tantos dígitos depois da vírgula quanto o número que informamos. Neste caso específico, queremos 7 casas após a vírgula - se fossem 5, digitaríamos f 5 e assim por diante)

Feito isso, vamos transformar a taxa anual (9,5%) em mensal. O processo é o seguinte:

digite 1,095 (onde 95 é a taxa anual que conhecemos - sem a vírgula. Se esta taxa fosse 12%, digitaríamos 1,12; se fosse 10,5%, digitaríamos 1,105 etc)
tecle ENTER
digite 12 (doze)
digite 1/x
digite Yx
digite 1 - 100 X
O resultado será: 0,7591534. Esta é a taxa de juros mensais dos 9,5% ao ano.


Portanto 9,5% ao ano = 0,7591534% ao mês.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Dicas para comprar seu imóvel










Para muitos Brasileiros a compra do seu imóvel ainda é algo intangível. Más com planejamento e poupança esse sonho torna se possível.

1 – Preserve uma parte da sua poupança para esse fim. Eu costumo dar nomes às poupanças com fins específicos, p.ex.: Poupança carro, Poupança Casa e assim por diante. Procure poupar o máximo que você puder para esse fim. Eu recomendo que você tenha uma reserva financeira de pelo menos 30% ou mais do valor do imóvel. 

2 - Analise com cuidado as condições de financiamentos imobiliários propostas pelas instituições financeiras. Veja se as taxas e juros são compatíveis com o mercado imobiliário. Atualmente o crédito imobiliário está disponível para qualquer tipo de imóvel, novo ou usado, e até para reformas. Os juros variam conforme o banco, e você não precisa fazer o financiamento na instituição financeira em que você tem conta. Numa operação de longo prazo, 1% de diferença ao ano nos juros pode representar 20% ou mais no total da dívida p.ex.: Num imóvel de R$ 400 mil, a diferença seria de R$ 100 mil a R$ 150 mil, conforme o prazo de financiamento. Portanto, tenha bastante cuidado ao escolher em qual banco será feito o financiamento.

3 – Tenha em mãos todas as suas receitas e despesas mensais, analise bem a sua situação financeira e renda. Normalmente, o valor das prestações de um imóvel não deve ser superior a 30% da sua renda mensal.

4 – Imunize seu nome das dívidas. Nome sujo na praça não compra nem um bombom fiado. Portanto, se você tem dívidas, quite-as, negocie com os credores, parcele ou ofereça uma proposta para liquidação à vista. Evite as compras de produtos supérfluos por compulsão como carros de luxos, smartphones sofisticados etc. (Claro, toda regra tem exceção, se você pode e tem dinheiro sobrando é outro papo.)

5 – Use seu FGTS como parte de pagamento do seu imóvel, más tenha cautela, pois não adianta dar toda a quantia disponível ali se você ficar sem dinheiro nenhum para cobrir outras despesas necessárias.

6 – Busque assessoria de um corretor de imóveis profissional, ético e com a devida regularidade junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Esse profissional, além de conhecer bem o mercado imobiliário poderá oferecer um imóvel que seja compatível com as suas necessidades, observando características essenciais sobre a localização, o empreendimento, a incorporadora, qualidade construtiva, valor de mercado, condições de financiamento etc. 
Avaliação de imóveis









Resolução nº 957, de 2006, do Conselho Federal de Corretores de imóveis (Cofeci)
Esta resolução dispõe sobre a competência do corretor de imóveis para a elaboração de pareceres técnicos de avaliação imobiliária e dá outras providências; seu artigo 2º determina, in verbis:

Art. 2º É competente para a elaboração de parecer técnico de avaliação mercadológica o Corretor de Imóveis, pessoa física, regularmente inscrito em Conselho Regional de Corretores de Imóveis e com inscrição válida no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários que seja, cumulativa ou alternadamente:


  I -    Possuidor de diploma de curso superior em gestão imobiliária ou equivalente;

  II -  Possuidor de certificado de especialista em avaliação Imobiliária.

Quais são as principais despesas e obrigações ao adquirir um imóvel?











O imposto de transmissão de bem e imóvel (ITBI/ITVI), despesas cartoriais para lavrar a escritura e o registro desta no cartório imobiliário. A alíquota e a forma de cálculo do imposto, as custas cartoriais com o tabelião de notas e o registro de imóveis variam em cada município.

Após o recebimento da escritura, deverá ser efetuada na prefeitura a alteração para constar  que você passou a ser proprietário do imóvel.